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Margarida e a Besta do Apocalipse

24/11/2016

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Nos últimos anos, nosso Grupo tem sido levado a observar cenas incríveis, adentrando redutos de seres horríveis, enlouquecidos pela prática ininterrupta do mal, ao longo dos milênios.

O GESH (Grupo de Estudos Shama Hare) tem lutado com "formas-pensamentos" pavorosas, repugnantes, assassinas e cruéis. Esses seres são criados pela força mental bem treinada de humanos, a fim de aumentarem a força e o poder dos seus criadores que as escravizam, usando-as na prática dos crimes e perversões, as mais abjetas.

Criador e criatura alimentam-se mutuamente e os dois, unidos, se completam.

As médiuns ou canais do Grupo têm visto, nos submundos do astral inferior, seres humanos tão deformados, mutilados, feios, repugnantes e ferozes que se não fora o bom treinamento recebido para execução de tarefas dessa natureza, acompanhados de excelentes Instrutores Espirituais, já teriam desistido.

Os leitores podem achar que tudo isso é animismo dos médiuns ou prazer mórbido da minha parte, em divulgar mensagens desse tipo que são verdadeiras cenas de horror. Que bom seria se tudo isso não passasse de pura ficção!...

Se assim fosse, o mundo não estaria vivendo verdadeiros momentos de filme de terror, com um agravante: o filme, você assiste se quiser; e uma vez terminado, ponto final na tragédia. Porém, na vida atual, o filme não termina nunca e, a cada dia, as cenas se apresentam com mais requinte de crueldade:

 

 

Manifestação das Trevas

 

Vem, das profundezas do inconsciente humano, as manifestações macabras que tomam as formas descritas por vós e anteriormente por mim mesmo.

De grande utilidade, é acostumar-vos a enfrentar as visões horrendas, na medida exata do que suportais nossas leituras insólitas para que não vos assusteis, no enfrentamento dos diversificados seres que são manifestações das Trevas.

Eis que venho, em tarefa, auxiliar-vos a compreender e aceitar esses que representam desvios da Criação Divina.

Rochester[1], em 08/12/2000

 

 

Um sonho

 

Por falar em regiões apavorantes de dor, rebeldia e sofrimentos inimagináveis, lembrei-me, neste instante, de um sonho que tive, mais ou menos, no decorrer de 1972. Foi um sonho muito estranho, que me intrigou bastante e somente agora, em janeiro de 2001, associei as "incríveis coincidências"; daí a razão do seu relato.

Trabalhava, naquela época, no extinto INPS. Embora no local do sonho estivesse uma grande multidão, duas colegas da mesma Instituição destacaram-se.

Por mais que tentasse, no dia seguinte, só consegui lembrar-me das duas. Uma era "batista" e a outra "católica" praticante, ambas excelentes companheiras de trabalho.

Por que lembrar-me, apenas, de duas pessoas e de formação religiosa tão diferente? Seria para demonstrar que na hora do sofrimento, aflição e desespero desaparecem as diferenças individuais e coletivas, os preconceitos e discriminações?...

A verdade é que siglas, títulos, diplomas e prestígios caem no momento de dor, permanecendo apenas o ser humano carente. Isso já vem acontecendo, em relação aos sobreviventes de grandes catástrofes mundiais e nas passeatas de solidariedade contra o crime, a insegurança, a fome, a violência e outros fortes motivos.

Voltando ao sonho: eu via, de longe, muita gente alucinada, gritando, correndo, gesticulando, chorando. Faziam uma algazarra infernal, num corre-corre louco, sem saberem para onde ir. Uns, se afastavam, correndo alucinados e outros, empurravam, abrindo caminho para ver a "coisa".

Fui me aproximando, calmamente, atravessei por entre aquelas pessoas descontroladas, emocionalmente e a muito custo, consegui chegar pertinho do ponto culminante.

Vi um fosso ou abismo imenso, de forma mais ou menos circular, muito fundo e escuro. Tão fundo que vi, também, seres humanos lá em baixo, como se medissem uns 20 centímetros de tamanho.

Dirão vocês: mas se estava tudo escuro, como enxergar?

Confesso que não sei explicar, mas que nossos olhos espirituais enxergam no escuro, não tenho a menor dúvida. Surpresa maior veio, em seguida. Dentro do grande abismo, de mais ou menos 300 metros de profundidade, existia um "Dragão" enorme, apavorante e raivoso. Apesar de o fosso ser muito fundo, ele poderia ter saído, pois seu porte era imenso e sua cabeça estava um pouco para fora; no entanto, não saía. Agora eu sei: ele estava acorrentado pelos pés.

Contemplei-o, a certa distância; depois, me afastei. Não tive medo, mas também não entendi nada. Quando me afastava, foi que encontrei várias pessoas conhecidas e, dentre elas, as duas citadas colegas que estavam apavoradas.

Perguntaram-me o que seria aquele monstro e se ele não iria puxar as pessoas para junto dele. Tranquilamente, respondi que só iriam unir-se a "ele" as pessoas que se afinassem com "ele"; portanto, não deveriam ter medo. A conversa foi mais longa, porém, eu só me lembro dessa conclusão. Dias depois, perguntei a um amigo espiritual o porque daquele sonho estranho, pois nunca tinha lido nada a respeito do monstro. A resposta foi, mais ou menos, assim:

- O "Dragão" existe, sim. Você foi levada até aquele lugar para vê-lo, tomar conhecimento da sua existência e depois, contar para as pessoas.

Não consegui lembrar-me mais dos detalhes, do que o espírito falou; creio, mesmo, que deveriam ficar esquecidos, porém, arquivados em minha mente, para posterior constatação. Mas, a história continuou.

Contei esse sonho no GESJ, inúmeras vezes, sem ainda entender o real objetivo do mesmo. Tempos depois, lendo pela terceira ou quarta vez o livro "O Abismo", de Ranieri, ao chegar no capítulo "O Dragão", foi que associei o "Dragão" do meu sonho como sendo o mesmo do livro "O Abismo", bem como liguei o assunto aos monstros pavorosos, contra os quais temos lutado, há muitos anos.

Naqueles tempos do sonho, mesmo que me lembrasse de tudo, não iria entender nada. Mais uma vez, para mim, ficou comprovado que as "revelações" devem vir aos poucos, a fim de serem plenamente assimiladas, sem medos e controversas.

Finalmente, comecei a compreender melhor as informações recebidas e as que continuam a chegar, com muita clareza, sobre a "Besta ou Dragão", sua origem, o exílio para nosso planeta, suas malditas atrocidades e atuais intenções, em relação à Terra e seus habitantes e a tão comentada "Batalha do Armagedom".

Para concluir, não poderia deixar de citar as palavras dos meus amados Mestres, Ramatis e Shama Hare, em diferentes situações, porém, ligando minha pessoa a do "Dragão ou Besta do Apocalipse".

 

 

Palavras do meu Guia Espiritual, Shama Hare

 

Comemorávamos, a "nossa moda", como já o fazemos desde muitos anos, com preces, cânticos e concentrações, o "Festival de Wesak", na lua cheia de maio de 2001.

Entre as várias mensagens de alguns Mestres da GFBU (Grande Fraternidade Branca Universal) e de outros Irmãos Superiores, vidências e viagens astrais ou desdobramentos, aconteceu o seguinte fato, numa dessas "viagens".

A médium fala:

(...) Surgiu uma grande paisagem; todavia, não posso afirmar se era um telão ou uma vista muito ampla de um vale, pois nos encontrávamos no alto de uma montanha, onde iria acontecer o "Festival de Wesak". Ouvi, então, o Mestre Shama Hare dizer:

- Este é vosso maior inimigo (referindo-se à Margarida). Não mais particularmente vosso, mas de toda a humanidade.

Começamos a observar o que ele apontava e vimos que era o "Dragão". Não nos via; contudo, parecia pressentir alguma presença. Ficou raivoso, pulava e rugia ferozmente, estremecendo o chão.

Shama Hare continuou caminhando conosco e, em dado momento, disse para Margarida:

- Vosso tempo é escasso, agora, na superfície deste planeta, mas estaremos convosco, a segurar-vos as mãos, até o fim. Ainda havereis de ter um confronto final com a "Besta", que vistes. Aguardai com coragem.

GESH 07/05/2001

 

 

Palavras do Mestre Ramatis = Kuthumi

 

Em meio a uma comunicação do nosso Mestre Ramatis = Kuthumi, da GFBU, eu perguntei:

Margarida - Meu Irmão, sobre a batalha definitiva, será que eu a alcançarei em corpo físico?

Ramatis - Já podemos adiantar que, dentro do planejamento estabelecido pelo Mais Alto, está programado para que o combate aconteça com vosso espírito ainda aprisionado nesse corpo. Contudo, já vos adiantamos que tal batalha, por muito forte que será, talvez represente o momento do vosso desenlace. Caso assim venha acontecer, isso não representará uma derrota, supostamente compreendido, que o fato venha a ocorrer: batalha e desenlace, apenas que, encontrando-se o corpo físico desgastado, o espírito se desimpeça para melhor combater, do outro lado da vida.

Margarida - Guardo comigo esse objetivo de viver o suficiente para, ainda em corpo físico, juntamente com os meus companheiros (as) do plano físico, tomar parte nessa batalha; sem raiva ou ressentimentos, pois sinto compaixão desse nosso "irmão infeliz", que se encontra acorrentado. Mas, às vezes, também me ocorre que a batalha será tão forte e o impacto será tão grande que o corpo físico, já velho e desgastado, logo após a vitória da Luz, eu passe para "o outro lado da vida". Para mim, será uma glória muito grande, uma alegria imensa, pois fiz aquilo que eu queria: cumprir meu dever e voltar para "casa".

GESH 26/02/2005

Margarida

(27 de Novembro de 1923 - 15 de Novembro de 2014)

Pelo Grupo Espírita Servos de Jesus Vitória-ES, 2º semestre de 2010

 

Nota [1]: Esse espírito (Rochester) apresentou-se frente a um canal ou médium de maneira bem nítida e disse: "Eu sou um conde". Em seguida, deu a volta, em torno da mesa onde estávamos reunidas e foi juntar-se a médium, transmitindo a mensagem. Para os que não sabem, Rochester foi conde e escritor, na sua última encarnação. No plano espiritual, continua escrevendo e seus livros são sempre de "arrepiar", pois trazem, além de outros, profundos conhecimentos das regiões do Astral Inferior; motivo pelo qual iniciamos este despretensioso livrinho, com sua primeira manifestação no GESJ.

Aproveitamos para sugerir, aos leitores, os livros ditados por ele, com o nome "Conde Rochester". São incríveis, fantásticos e extraordinários! Será pura ficção da mente deste grande "escritor do além", como as pessoas dizem?

Em uma de suas mensagens, ele nos diz que esta é a forma aceitável das criaturas tomarem conhecimento da realidade, do que se passa nas regiões do Abismo. Acreditem se quiser!...

 

Nota: Mensagem retirada do livro "A Besta".




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