3508

Desafio: Luz e Trevas - Parte III

19/11/2015

      A+ A-


Continuação da Mensagem Semanal 3507.

Promessa Cumprida

2ª Feira, 21 de janeiro de 1997, Reunião Mediúnica.

- Vi como num vídeo o campo do confronto onde se travou a luta entre a luz e as trevas. No lado escuro o Irmão desafiante despertou. Ansiosos, os seus assessores lhe crivaram de perguntas: Que fizeram com você? Acaso lhe deram algum entorpecente para lhe diminuir as forças? Ele respondeu: Não. Apenas fui induzido pelo médium, sem nenhum artifício especial, a um estado de sonolência, que julguei me beneficiaria, deixando-me mais descansado.

Em seguida passou a fazer recomendações aos seus comandados:

a) Quero que continuem em frente, caso eu perca a batalha.

b) Esta guerra de hoje, é um assunto particular e não desejo que o trabalho seja interrompido.

c) Estou prevenindo-os porque num duelo como esse não se garante quem vai vencer.

d) É algo que desejo há muito tempo; estar diante "dele" e enfrentá-lo.

Os assessores falaram então: Acreditamos que talvez fosse melhor você desistir, até porque você não definiu armas, e eles terão o direito de fazer a escolha.

Ele respondeu: Desistir! De forma nenhuma. Se agora eu me acovardo o trabalho inteiro cai por terra e eu comprometo também, além da minha, a liberdade de vocês. Só peço que continuem unidos.

Encerrada a pequena reunião tensa e confusa, onde muitos falavam ao mesmo tempo, mas todos com a mesma preocupação, o Ser das Trevas encaminhou-se para um ponto no semicírculo sombrio, mantendo-se a mesma distância que o Ser Iluminado mantinha da linha que dividia as trevas da luz, no campo circular.

Continuei a ver de longe o que se passou.

Percebi então que a batalha ocorreria no campo mental. O desafiante não vacilou, quando entendeu que era essa a arma escolhida para a luta, mas ficou algo surpreso e receoso quando percebeu que não haveria luta com armas pesadas, com projeções ilusórias de habilidades de forças do mundo físico, arte em que ele era o maior no Astral Inferior. Ele estava fortemente armado. Mas, apesar de tudo não desistiu, tinha empenhado a palavra e pelo que disse esperava tal oportunidade desde muito tempo, talvez milênios embora isso nos pareça impossível.

Notei que o combate havia começado quando vi um jato de luz sair da altura da cabeça do Ser do Bem. O raio encontrou resistência no limite da metade do círculo e quando voltou, ricocheteou na mente dos companheiros que estavam atrás, formando um clarão dourado, rápido e potente como um relâmpago.

O segundo jato de luz foi espetacular, muitos seres das trevas cambalearam, outros caíram ao solo como se tivessem recebido um impacto fortíssimo.

O terceiro jato foi num crescendo grandioso que se auto alimentava; era uma luz tal que dava origem a outra mais forte e poderosa, e começou a iluminar a zona escura, com pequenos relâmpagos. Quando a luz alcançou o corpo do desafiante, armaduras e armas estranhas das quais ele não se desvencilhara, começaram a derreter sob a luz cada vez mais intensa. Não vi o desafiante fazer nenhum movimento, não houve chance, acredito que durante todo o tempo ele só tentou se manter de pé e resistir ao impacto das ondas de luz.

Mais outra rajada de luz e seu corpo começou a ser arrastado em direção a Ashtar Sheran, que também não se movera até aquele instante. E eu, somente naquele momento, pude reconhecer no Ser de Luz a figura imponente do Comandante Ashtar Sheran.

O corpo do homem veio lentamente, atravessou o ponto de divisa do campo, já destruído pela Luz e foi em direção a Ashtar, que abriu os braços e recebeu o irmão vencido e desmaiado, colando seu coração ao dele. Nesse instante a luz que envolvia os dois homens cegava com o poder comparável a um sol e Ashtar sustentou o homem que desmaiou.

A Assembleia das Trevas já completamente desarvorada, saía correndo a procurar caminho em sombras longínquas, pois que, as mesmas recuaram com o resplandecer da Luz. Outros mergulhavam em abismos de névoas e viscosidade que se mostravam, com suas bocas escancaradas pela superfície. Sim, agora entendia, estávamos todos num espaço improvisado no Astral Inferior, porque aquele campo jamais poderia ser armado em espaço da Luz. Aquela arena fora construída nos domínios das trevas, porque o desafiante e seus assessores não possuíam condições espirituais para ascenderem até os planos onde transitam os Seres da Luz, porém estes poderiam descer às trevas

GER - Janeiro de 1997 - Vitória, ES - Brasil

Continua na Mensagem Semanal 3509.




RETORNAR ÀS MENSAGENS E DIVULGAÇÕES
ENTRE EM CONTATO CONOSCO AGORA MESMO!
Todos os direitos reservados ao Grupo Espírita Servos de Jesus | 2025
FBrandão Agência Web